Quando uma coisa não tem por onde se pegue, e mesmo assim se quer pegar nela, não há altura certa, mas também não há outra que não seja esta: já. Esta já. Vai já esta. E é agora. E, já agora, pega-se nela, com uma única intenção: a de não a largar. Assim, peguei na minha vida, mesmo com medo que estivesse pronta. Arrisquei. Podia ser que contivesse ainda alguma coisa por descobrir ou acabar.
Miguel Esteves Cardoso
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